sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Cinquenta anos de golpe

Atrizes participam de passeata organizada no Rio contra a Ditadura

Tecnicamente, são 51, já que foi feito em 2014. Mas esse "jogo" (mais um da série ~didáticos~ for dummies) é do caralho, além de explicar o contexto ditatorial em palavras simples, então eu resolvi compartilhar: http://educacao.uol.com.br/infograficos/2014/cinquenta-anos-do-golpe-de-64/

Motivo para jogar: parece um Mass Effect, suas escolhas tem consequências, SÓ QUE REAL E COM FATOS HISTÓRICOS). 

Então, clica e joga lá, vai ser legal.


É HOJE!


O final do semestre se aproxima e, com ele, a feira de Ciências Documentais. Abaixo, disponibilizo meu banner para gerações DTD's futuras (ou pra mim no próximo semestre, se eu não passar):




Como sou só uma pessoa e ninguém vai parar pra ouvir meu monólogo de 40 minutos sobre o quão subversiva a situação poderia ter sido se estas mulheres não tivessem morrido, resolvi selecionar alguns documentos, que embora absurdos, foram usados como respaldo legal para muitas ações desumanas na época da Ditadura Militar:

  • Decreto 3.688/41: a lei das contravenções penais (lei da vadiagem). Criado na Era Vargas, o decreto é um prelúdio do Ato Institucional nº 5 e servia como pretexto para captura e investigação de civis. 
  • Constituição Federal de 1988 (art.5): fruto de uma grande reivindicação brasileira, a CF é um dos documentos mais importantes no âmbito dos Direitos Humanos no Brasil. 
  • Lei 9.140/95: o governo reconhece a morte e assume a responsabilidade pelos desaparecidos políticos no período militar.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Sexta-feira da revisão: miga que é miga ajuda.

Alice austin
  • Principais pontos aproveitáveis: o glossário é exposto de acordo com o contexto do blog e explica objetivamente a função da sua criação. A aba Arquivo Real é de múltiplo interesse e pode captar o interesse do user acerca do que é diplomática e, por tanto, arquivologia.
  • Usabilidade e adequação com as disciplinas: o blog está de acordo com o motherblog, porém se expande no conhecimento sobre as moedas e recomenda leitura de textos correlacionados.
  • Fidedigno ao tema escolhido? Sim: Arquivo Real
  • Acesso para o público "leigo": o blog esclarece sua função de modo didático e fácil 
  • Feedback geral: No final da página tem uma url quebrada gigante. Troquem o template do blog, parece que eu voltei pra 2001.

Cinco mulheres, muitos direitos.



1885
Chiquinha Gonzaga
Ela foi a primeira mulher do Brasil a estar à frente de uma orquestra. No ano de 1885, a compositora e pianista Chiquinha Gonzaga estreou como maestrina. Precursora do chorinho, Chiquinha compôs mais de duas mil canções populares, entre elas, a primeira marcha carnavalesca do País – “Ô Abre Alas”. Ela escreveu ainda 77 peças teatrais. Além da música, Chiquinha participava ativamente do movimento pela libertação dos escravos. Vendia de porta em porta suas partituras, a fim de angariar fundos para a causa.


1928
Alzira Soriano de Souza
O governador do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine, conseguiu, em 1928, uma alteração na lei eleitoral dando o direito de voto às mulheres. Elas foram às ruas pela primeira vez, mas seus votos foram anulados. O mesmo ano foi marcante também por outro motivo: Alzira Soriano de Souza foi eleita prefeita de Lajes (RN), pelo Partido Republicano. Ela não só entrou para a história do Brasil, como da América Latina, como a primeira mulher escolhida para ocupar um cargo eletivo. Alzira, no entanto, não chegou a terminar o seu mandato e administrou o município até 1930.


1932
Maria Lenk
No mesmo ano em que Getúlio Vargas promulgou o novo Código Eleitoral, garantindo finalmente o direito de voto às mulheres, a nadadora brasileira Maria Lenk, de 17 anos, embarcou para Los Angeles. Ela foi a primeira atleta sul-americana a participar dos Jogos Olímpicos. Como se não bastasse, Maria fez parte da primeira turma feminina formada em Educação Física no País, em 1938. Mas precisou esconder do noivo sua paixão pela natação. “Os homens não gostavam de atletas. Se ele soubesse que eu nadava, não casava”, confessou certa vez, numa entrevista.


1952
Georgina de Albuquerque
Ela foi uma das precursoras da participação das mulheres nas artes plásticas no Brasil. Georgina rompeu com o academicismo após uma viagem à França, em 1906, e em 1952 tornou-se a primeira mulher a dirigir a Escola Nacional de Belas Artes, onde as mulheres só puderam entrar a partir de 1879. Em suas pinturas, Georgina tem como parâmetro o impressionismo e suas derivações. Ela obteve menção honrosa no Salão Nacional de Belas Artes de 1909 por seu quadro “Supremo Amor” e, a partir daí, seu talento foi reconhecido no cenário artístico nacional.



1996
Nélida Piñon
Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1990, a escritora Nélida Piñon foi a primeira brasileira a ocupar a presidência da instituição. Em sua gestão, que durou até 1997, iniciou-se o processo de informatização da ABL, foi criado e implantado o Centro de Memória, e as portas da instituição foram abertas para visitação pública. Nélida publicou seu primeiro romance em 1961, tem mais de uma dezena de livros publicados e numerosos prêmios no Brasil e no exterior. Ela abriu caminho para que outra mulher assumisse também a presidência da casa – em 2011, a escritora Ana Maria Machado foi eleita por unanimidade e hoje está à frente da instituição.

Yes - No Patterns ou Padrões binários (Punched cards)

Sinais de validação

Possível numeração para ordenação
Essas belezinhas acima são os Punched cards, o avô dos HD's. No começo do século XXVII, um francês chamado Joseph Marie nota a padronização das máquinas de tear, um instrumento complexo:

Van Gogh: Weaver, 1884
Após esta descoberta, a deliciosa IBM, sabe-se Deus como ($$$), começou a fabricar os cartões expostos acima para organizações que visassem estruturar e armazenar suas informacões institucionais de modo automático. Achei um vídeo breve e didático sobre a história dos cartões esmurrados:


Portanto, comecemos nossa humilde análise:

  • Espécie documental: Não há informações suficientes para determinar a espécie
  • Autenticidade: As marcas nos cantos do cartão indicam autenticidade, bem como a logomarca da IBM
  • Formato: Cartão
  • É documento de arquivo ou não: Não há informações suficientes para determinar se é arquivo ou não. Poderia muito bem ser um item de coleção, por sua raridade.

The grass is greener on the other side

A seguinte atividade foi proposta: analisar os outros blogs de diplomática já feitos e achar 3 postagens que sejam interessantes e relevantes para o campo da maravilhosa Arquivologia.  



  • O grupo Arquivo e Memória, do 2º/2009 apresenta uma lista de documentos que foram usados em seu trabalho final, sobre censura no contexto da ditadura militar brasileira. Escolhi pela correlação de temas e a reinvindicação de direitos pelo povo, além do blog conseguir apresentar com objetividade como a documentação de uma determinada época tem o poder de projetar uma realidade histórica, por muitos considerada distante. No campo arquivístico, o conjunto  documental escolhido pelo grupo é de grande importância para a história do brasil e, como a função da arquivologia é preservar o patrimônio, nada melhor do que esse post: http://blogmarcasdaditadura.blogspot.com.br/2009/10/boa-tarde-dentro-do-contexto-da-nossa.html

    • O grupo Diplomed, do 2º/2009 fez uma publicação sobre um livro que pareceu valer a pena ler, uma vez que se trata justamente do contexto de um documento histórico recuperado após séculos: As memórias do livro. Achei o livro para comprar aqui.
    • O post final tem um toque de amour: o grupo Queer Beings simula como seria se um casal lésbico quisesse usufruir do mesmo plano de saúde de apenas uma das companheiras. Apresentando toda a documentação, o grupo indaga se a aprovação do plano para a companheira seria efetivada ou não:  http://being-queer.blogspot.com.br/2010/07/post-novela.html

    Post referência: http://diplomaticaetipologia.blogspot.com.br/2015/10/analisando-os-blogs-amigos.html


      sexta-feira, 25 de setembro de 2015

      Criando conceitos



      Conceito: Serialidade
      Título: Natureza classificada
      Local: Unb - Brasília/ Brasil
      Autor: Clara de Luccas

      A foto tenta explicar como o homem pode manipular e recriar materialmente o que fazemos na Diplomática: dividimos, mas sem interromper sua relação com o resto do contexto. Esta série de plantinhas são compostas de formas similares, mas não iguais (porém ainda em harmonia com o complexo documental). No texto de apoio, é possível perceber que o contexto é dificilmente definido, uma vez que o documento se isola. A solução para isto seria a inserção do mesmo em um banco de dados imagéticos (pág. 7).


      sexta-feira, 18 de setembro de 2015

      Duplicity



      A seguinte atividade foi proposta: achar e escolher 3 documentos, analisando se são autênticos, verídicos e seus sinais de validação.

      1. A fórmula sigilosa da loção para crescimento de cabelo: é autêntica e verídica, apesar de não ser o produto final desejado,  já que representava um creme. 

      2. Passaportes falsos: são autênticos, possuem sinais de validação (suporte certo e layout de um passaporte), porém inverídico em seu conteúdo.

      3. As fotos íntimas do agente e da secretária: possuem autenticidade, validação e vericidade, confirmadas pelo produtor e pela secretária.


      sexta-feira, 4 de setembro de 2015

      Enganando Daniela

      Este documento é autêntico e verídico?



      Ativididade proposta: http://diplomaticaetipologia.blogspot.com.br/2015/09/enganando-daniella.html

      Plano de classificação MCEByte

      Buenas,

      Abaixo apresento uma sugestão de plano de classificação estrutural para o fundo de documentos MCEbyte:


      sexta-feira, 21 de agosto de 2015

      Aprender jogando: um quiz óbvio não tão óbvio

      A UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta é uma Associação de mulheres criada em 1976, em Portugal. Buscando aumentar a participação feminina na sociedade e despertar sua consciência, a mesma desenvolveu um quiz didático que expõe diversas formas de opressão comuns vividas por muitas pessoas (afinal, os opressores também são oprimidos: pela cultura sexista, pela história cíclica patriarcal ou pela falta de capacidade cognitiva mesmo).

      Portanto, os convido a jogar este quiz super esclarecedor e colorido: Igualdade está em jogo!


      Tipologia: a contextualização do documento

      A Tipologia documental, englobada pela Arquivologia, é um conjunto de características de um documento relacionados à sua função primária. Assim, a tipologia busca compreender o documento, de acordo com seu contexto dentro do órgão produtor/armazenador. 
      Para familiarizar os leitores com o âmbito que o blog pretende aprofundar, o documento escolhido para a atividade foi a lei 13.104 de 2015, que trata da criminalização do Homicídio de Mulheres


      O documento mencionado tem valor probatório e é um grande avanço para a diminuição do número de mulheres que sofrem de privações e são vítimas de violência. A lei também foi usada para criação de projetos que buscam acolher e auxiliar mulheres em estados críticos de violência, como a Casa da Mulher Brasileira, que concede abrigo temporário e presta serviços de saúde e maternidade, bem como oferece aparato judicial para as interessadas.

      (Re)iniciando as atividades

      Boa noite!

      O presente blog voltará como proposta às atividades da matéria Diplomática e Tipologia documental, com a temática "História das mulheres". Por meio deste blog, será possível ampliar o conhecimento e debater conceitos sobre a igualdade de gêneros, a antiga oposição cristã ao papel da mulher na sociedade e sobre o quão ignoradas são as funções da mulher no contexto evolutivo da história do povo.

      A matéria ministrada pelo Professor André Ancona será usada como apoio para a expansão cognitiva deste assunto.

      sexta-feira, 24 de abril de 2015

      Atividade relâmpago - Duplicity



      A seguinte atividade foi proposta: achar e escolher 3 documentos, analisando se são autênticos, verídicos e seus sinais de validação.

      1. A fórmula sigilosa da loção para crescimento de cabelo: é autêntica e verídica, apesar de não ser o produto final desejado,  já que representava um creme. 

      2. Passaportes falsos: são autênticos, possuem sinais de validação (suporte certo e layout de um passaporte), porém inverídico em seu conteúdo.

      3. As fotos íntimas do agente e da secretária: possuem autenticidade, validação e vericidade, confirmadas pelo produtor e pela secretária.

      terça-feira, 31 de março de 2015

      Atividade 2 - Classificando o lenço escoteiro



      •  Arquivo ou coleção? Documento de arquivo, por se tratar de um lenço que foi utilizado pelo professor em dado período de suas atividades escoteiras e não haver possibilidade de troca por outro lenço, ainda que semelhante. 
      •  Espécie: Lenço escoteiro
      •  Gênero: Iconográfico e vestuário
      •  Formato: Lenço
      •  Forma: Original múltiplo
      •  Suporte: têxtil
      •  Sinais de validação: o símbolo da flor-de-lis, referente ao movimento escoteiro, além do icone de comemoração de 20 anos do grupo "Lis do Lago".
      •  Como isso faz parte do acervo? O documento faz parte seu arquivo por registrar um momento da história do professor como participante do movimento escoteiro, além de possuir um significado especial de tolerância sexual, atribuído pelo próprio professor.




      Referênciashttp://diplomaticaetipologia.blogspot.com.br/2015/03/analise-diplomatica-dos-lencos_23.html#comment-form (visitado em 27/03/2014)

      Atividade 1 e correção


      1) Quem é a unidade produtora do documento? André Ancona Lopez

      2) Classificando o documento 

            

      Plano de Classificação de documentos
      Fundo: André Ancona Lopez
      Classe/Subclasse
      Tipologia documental
      10 – Vida pessoal (Classe)
           (Subclasse) 
           10.1 – Relações Familiares 
                10.1.1 – Memórias do Avô
                    10.1.1.1 – Panfletos Publicitários de
                                       Memórias do Avô




      10.1.1.1.1 Convite publicitário
            (Subclasse) 
            10.2 - Escotismo
                10.1 Uniforme      
                     10.1.1 Lenços



      11.1.1 Lenços de escoteiro
      11.1.2 Lenços simbólicos

      Conforme postado no Motherblog no dia 24 março 2015, Revisão de atividade: 
      Plano de classificação iniciado em 13/03 e continuado em 20/03/2015 (imagens abaixo).




      Fotos: Kadidja Oliveira


      Fonte: http://futebolediplomatica.blogspot.com.br/2015/03/atividade-1-classificando-documentos.html
      Referências: http://diplomaticaetipologia.blogspot.com.br/2015/03/revisao-de-atividade.html

      10 palavras que toda menina deveria aprender/ 10 Words Every Girl Should Learn



      "Stop interrupting me." 

      "I just said that."
      "No explanation needed."

      In fifth grade, I won the school courtesy prize. In other words, I won an award for being polite. My brother, on the other hand, was considered the class comedian. We were very typically socialized as a "young lady" and a "boy being a boy." Globally, childhood politeness lessons are gender asymmetrical. We socialize girls to take turns, listen more carefully, not curse and resist interrupting in ways we do not expect boys to. Put another way, we generally teach girls subservient habits and boys to exercise dominance.
      I routinely find myself in mixed-gender environments (life) where men interrupt me. Now that I've decided to try and keep track, just out of curiosity, it's quite amazing how often it happens. It's particularly pronounced when other men are around.
      This irksome reality goes along with another -- men who make no eye contact. For example, a waiter who only directs information and questions to men at a table, or the man last week who simply pretended I wasn't part of a circle of five people (I was the only woman). We'd never met before and barely exchanged 10 words, so it couldn't have been my not-so-shrinking-violet opinions.
      These two ways of establishing dominance in conversation, frequently based on gender, go hand-in-hand with this last one: A woman, speaking clearly and out loud, can say something that no one appears to hear, only to have a man repeat it minutes, maybe seconds later, to accolades and group discussion.
      After I wrote about the gender confidence gap recently, of the 10 items on a list, the one that resonated the most was the issue of whose speech is considered important. In sympathetic response to what I wrote, a person on Twitter sent me a cartoon in which one woman and five men sit around a conference table. The caption reads, "That's an excellent suggestion, Miss Triggs. Perhaps one of the men here would like to make it." I don't think there is a woman alive who has not had this happen.

      The cartoon may seem funny, until you realize exactly how often it seriously happens. And -- as in the cases of Elizabeth Warren or say, Brooksley Born -- how broadly consequential the impact can be. When you add race and class to the equation the incidence of this marginalization is even higher.
      This suppressing of women's voices, in case you are trying to figure out what Miss Triggs was wearing or drinking or might have said to provoke this response, is what sexism sounds like.
      These behaviors, the interrupting and the over-talking, also happen as the result of difference in status, but gender rules. For example, male doctors invariably interrupt patients when they speak, especially female patients, but patients rarely interrupt doctors in return. Unless the doctor is a woman. When that is the case, she interrupts far less and is herself interrupted more. This is also true of senior managers in the workplace. Male bosses are not frequently talked over or stopped by those working for them, especially if they are women; however, female bosses are routinely interrupted by their male subordinates.
      This preference for what men have to say, supported by men and women both, is a variant on "mansplaining." The word came out of an article by writer Rebecca Solnit, who explained that the tendency some men have to grant their own speech greater import than a perfectly competent woman's is not a universal male trait, but the "intersection between overconfidence and cluelessness where some portion of that gender gets stuck."
      Solnit's tipping point experience really did take the cake. She was talking to a man at a cocktail party when he asked her what she did. She replied that she wrote books and she described her most recent one, River of Shadows: Eadweard Muybridge and the Technological Wild WestThe man interrupted her soon after she said the word Muybridge and asked, "And have you heard about the very important Muybridge book that came out this year?" He then waxed on, based on his reading of a review of the book, not even the book itself, until finally, a friend said, "That's her book." He ignored that friend (also a woman) and she had to say it more than three times before "he went ashen" and walked away. If you are not a woman, ask any woman you know what this is like, because it is not fun and happens to all of us.
      In the wake of Larry Summers' "women can't do math" controversy several years ago, scientist Ben Barres wrote publicly about his experiences, first as a woman and later in life, as a male. As a female student at MIT, Barbara Barres was told by a professor after solving a particularly difficult math problem, "Your boyfriend must have solved it for you." Several years after, as Ben Barres, he gave a well-received scientific speech and he overhead a member of the audience say, "His work is much better than his sister's."
      Most notably, he concluded that one of the major benefits of being male was that he could now "even complete a whole sentence without being interrupted by a man."
      I've had teenage boys, irritatingly but hysterically, excuse what they think is "lack of understanding" to [my] "youthful indiscretion." Last week as I sat in a cafe, a man in his 60s stopped to ask me what I was writing. I told him I was writing a book about gender and media and he said, "I went to a conference where someone talked about that a few years ago. I read a paper about it a few years ago. Did you know that car manufacturers use slightly denigrating images of women to sell cars? I'd be happy to help you." After I suggested, smiling cheerily, that the images were beyond denigrating and definitively injurious to women's dignity, free speech and parity in culture, he drifted off.
      It's not hard to fathom why so many men tend to assume they are great and that what they have to say is more legitimate. It starts in childhood and never ends. Parents interrupt girls twice as often and hold them to stricter politeness norms. Teachers engage boys, who correctly see disruptive speech as a marker of dominant masculinity, more often and more dynamically than girls.
      As adults, women's speech is granted less authority and credibility. We aren't thought of as able critics or as funny. Men speak moremore often, and longer than women in mixed groups (classroomsboardroomslegislative bodiesexpert media commentary and, for obvious reasons religious institutions.) Indeed, in male-dominated problem solving groups including boards, committees and legislatures, men speak 75% more than women, with negative effects on decisions reached. That's why, as researchers summed up, "Having a seat at the table is not the same as having a voice."
      Even in movies and television, male actors engage in more disruptive speech and garner twice as much speaking and screen time as their female peers. This is by no means limited by history or to old media but is replicated online. Listserve topics introduced by men have a much higher rate of response and on Twitter, people retweet men two times as often as women.
      These linguistic patterns are consequential in many ways, not the least of which is the way that they result in unjust courtroom dynamics, where adversarial speech governs proceedings and gendered expression results in women's testimonies being interrupted, discounted and portrayed as not credible according to masculinized speech norms. Courtrooms also show exactly how credibility and status, women's being lower, are also doubly affected by race. If Black women testifying in court adopt what is often categorized as "[white] women's language," they are considered less credible. However, if they are more assertive, white jurors find them "rude, hostile, out of control, and, hence [again], less credible." Silence might be an approach taken by women to adapt to the double bind, but silence doesn't help when you're testifying.
      The best part though is that we are socialized to think women talk more. Listener bias results in most people thinking that women are hogging the floor when men are actually dominating. Linguists have concluded that much of what is popularly understood about women and men being from different planets, verbally, confuses "women's language" with "powerless language."
      There are, of course, exceptions that illustrate the role that gender (and not biological sex) plays. For example, I have a very funny child who regularly engages in simultaneous speech, disruptively interrupts and randomly changes topics. If you read a script of one of our typical conversations, you would probably guess the child is a boy based on the fact that these speech habits are what we think of as "masculine." The child is a girl, however. She's more comfortable with overt displays of assertiveness and confidence than the average girl speaker. It's hard to balance making sure she keeps her confidence with teaching her to be polite. However, excessive politeness norms for girls, expected to set an example for boys, have real impact on women who are, as we constantly hear, supposed to override their childhood socialization and learn to talk like men to succeed (learn to negotiate, demand higher pay, etc.).
      The first time I ran this post, I kid you not, the first response I got was from a Twitter user, a man, who, without a shred of self-awareness, asked, "What would you say if a man said those things to you mid-conversation?"
      Socialized male speech dominance is a significant issue, not just in school, but everywhere. If you doubt me, sit quietly and keep track of speech dynamics at your own dinner table, workplace, classroom. In the school bus, the sidelines of fields, in places of worship. It's significant and consequential.
      People often ask me what to teach girls or what they themselves can do to challenge sexism when they see it. "What can I do if I encounter sexism? It's hard to say anything, especially at school." In general, I'm loathe to take the approach that girls should be responsible for the world's responses to them, but I say to them, practice these words, every day:

      "Stop interrupting me,"

      "I just said that," and 
      "No explanation needed."
      It will do both boys and girls a world of good. And no small number of adults, as well.



      Soraya L. Chemaly writes about feminism, gender and culture. She writes for the Huffington Post, Feminist Wire, BitchFlicks and Fem2.0 among others.

      Início das atividades do semestre

      fonte: Pinterest frase: Emma Goldman

      Boa tarde!

      Este blog foi criado como ferramenta complementar às aulas de Diplomática e Tipologia documental, da Faculdade de Ciência da Informação - UnB. Além desta, será possível encontrar o andamento de um Projeto de conscientização e valorização da mulher, realizado na disciplina Projetos Sociais Multidisciplinares e que será desenvolvido ao longo do primeiro semestre de 2015.

      See you soon,

      Clara.