sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Sexta-feira da revisão: miga que é miga ajuda.

Alice austin
  • Principais pontos aproveitáveis: o glossário é exposto de acordo com o contexto do blog e explica objetivamente a função da sua criação. A aba Arquivo Real é de múltiplo interesse e pode captar o interesse do user acerca do que é diplomática e, por tanto, arquivologia.
  • Usabilidade e adequação com as disciplinas: o blog está de acordo com o motherblog, porém se expande no conhecimento sobre as moedas e recomenda leitura de textos correlacionados.
  • Fidedigno ao tema escolhido? Sim: Arquivo Real
  • Acesso para o público "leigo": o blog esclarece sua função de modo didático e fácil 
  • Feedback geral: No final da página tem uma url quebrada gigante. Troquem o template do blog, parece que eu voltei pra 2001.

Cinco mulheres, muitos direitos.



1885
Chiquinha Gonzaga
Ela foi a primeira mulher do Brasil a estar à frente de uma orquestra. No ano de 1885, a compositora e pianista Chiquinha Gonzaga estreou como maestrina. Precursora do chorinho, Chiquinha compôs mais de duas mil canções populares, entre elas, a primeira marcha carnavalesca do País – “Ô Abre Alas”. Ela escreveu ainda 77 peças teatrais. Além da música, Chiquinha participava ativamente do movimento pela libertação dos escravos. Vendia de porta em porta suas partituras, a fim de angariar fundos para a causa.


1928
Alzira Soriano de Souza
O governador do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine, conseguiu, em 1928, uma alteração na lei eleitoral dando o direito de voto às mulheres. Elas foram às ruas pela primeira vez, mas seus votos foram anulados. O mesmo ano foi marcante também por outro motivo: Alzira Soriano de Souza foi eleita prefeita de Lajes (RN), pelo Partido Republicano. Ela não só entrou para a história do Brasil, como da América Latina, como a primeira mulher escolhida para ocupar um cargo eletivo. Alzira, no entanto, não chegou a terminar o seu mandato e administrou o município até 1930.


1932
Maria Lenk
No mesmo ano em que Getúlio Vargas promulgou o novo Código Eleitoral, garantindo finalmente o direito de voto às mulheres, a nadadora brasileira Maria Lenk, de 17 anos, embarcou para Los Angeles. Ela foi a primeira atleta sul-americana a participar dos Jogos Olímpicos. Como se não bastasse, Maria fez parte da primeira turma feminina formada em Educação Física no País, em 1938. Mas precisou esconder do noivo sua paixão pela natação. “Os homens não gostavam de atletas. Se ele soubesse que eu nadava, não casava”, confessou certa vez, numa entrevista.


1952
Georgina de Albuquerque
Ela foi uma das precursoras da participação das mulheres nas artes plásticas no Brasil. Georgina rompeu com o academicismo após uma viagem à França, em 1906, e em 1952 tornou-se a primeira mulher a dirigir a Escola Nacional de Belas Artes, onde as mulheres só puderam entrar a partir de 1879. Em suas pinturas, Georgina tem como parâmetro o impressionismo e suas derivações. Ela obteve menção honrosa no Salão Nacional de Belas Artes de 1909 por seu quadro “Supremo Amor” e, a partir daí, seu talento foi reconhecido no cenário artístico nacional.



1996
Nélida Piñon
Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1990, a escritora Nélida Piñon foi a primeira brasileira a ocupar a presidência da instituição. Em sua gestão, que durou até 1997, iniciou-se o processo de informatização da ABL, foi criado e implantado o Centro de Memória, e as portas da instituição foram abertas para visitação pública. Nélida publicou seu primeiro romance em 1961, tem mais de uma dezena de livros publicados e numerosos prêmios no Brasil e no exterior. Ela abriu caminho para que outra mulher assumisse também a presidência da casa – em 2011, a escritora Ana Maria Machado foi eleita por unanimidade e hoje está à frente da instituição.

Yes - No Patterns ou Padrões binários (Punched cards)

Sinais de validação

Possível numeração para ordenação
Essas belezinhas acima são os Punched cards, o avô dos HD's. No começo do século XXVII, um francês chamado Joseph Marie nota a padronização das máquinas de tear, um instrumento complexo:

Van Gogh: Weaver, 1884
Após esta descoberta, a deliciosa IBM, sabe-se Deus como ($$$), começou a fabricar os cartões expostos acima para organizações que visassem estruturar e armazenar suas informacões institucionais de modo automático. Achei um vídeo breve e didático sobre a história dos cartões esmurrados:


Portanto, comecemos nossa humilde análise:

  • Espécie documental: Não há informações suficientes para determinar a espécie
  • Autenticidade: As marcas nos cantos do cartão indicam autenticidade, bem como a logomarca da IBM
  • Formato: Cartão
  • É documento de arquivo ou não: Não há informações suficientes para determinar se é arquivo ou não. Poderia muito bem ser um item de coleção, por sua raridade.

The grass is greener on the other side

A seguinte atividade foi proposta: analisar os outros blogs de diplomática já feitos e achar 3 postagens que sejam interessantes e relevantes para o campo da maravilhosa Arquivologia.  



  • O grupo Arquivo e Memória, do 2º/2009 apresenta uma lista de documentos que foram usados em seu trabalho final, sobre censura no contexto da ditadura militar brasileira. Escolhi pela correlação de temas e a reinvindicação de direitos pelo povo, além do blog conseguir apresentar com objetividade como a documentação de uma determinada época tem o poder de projetar uma realidade histórica, por muitos considerada distante. No campo arquivístico, o conjunto  documental escolhido pelo grupo é de grande importância para a história do brasil e, como a função da arquivologia é preservar o patrimônio, nada melhor do que esse post: http://blogmarcasdaditadura.blogspot.com.br/2009/10/boa-tarde-dentro-do-contexto-da-nossa.html

    • O grupo Diplomed, do 2º/2009 fez uma publicação sobre um livro que pareceu valer a pena ler, uma vez que se trata justamente do contexto de um documento histórico recuperado após séculos: As memórias do livro. Achei o livro para comprar aqui.
    • O post final tem um toque de amour: o grupo Queer Beings simula como seria se um casal lésbico quisesse usufruir do mesmo plano de saúde de apenas uma das companheiras. Apresentando toda a documentação, o grupo indaga se a aprovação do plano para a companheira seria efetivada ou não:  http://being-queer.blogspot.com.br/2010/07/post-novela.html

    Post referência: http://diplomaticaetipologia.blogspot.com.br/2015/10/analisando-os-blogs-amigos.html